Por Elcio Rudnik – CEO do Grupo Rudnik Soluções e Tecnologia
Se alguém ainda duvida da velocidade com que o mundo está mudando, vale prestar atenção nas palavras de Eric Schmidt, ex-CEO do Google, durante uma recente audiência no Congresso dos Estados Unidos. Segundo ele, em breve, 99% de toda a eletricidade produzida será consumida por inteligências artificiais superinteligentes.
A previsão pode parecer um exagero, mas reflete uma realidade que já sentimos na pele: a revolução tecnológica exige uma revolução energética. Não estamos falando apenas de avanços em softwares ou robótica. Estamos falando de uma transformação completa na infraestrutura que sustenta a sociedade moderna. E essa infraestrutura será cada vez mais movida a dados, conectividade e ENERGIA.
Sam Altman, CEO da OpenAI, sabe disso muito bem. Ele já declarou que garantir acesso à energia limpa e abundante é tão crucial quanto desenvolver a própria inteligência artificial. Essa percepção não é teórica — ela está moldando decisões reais de investimento. As big techs estão criando seus próprios parques solares, hidrelétricas privadas e até sistemas híbridos de armazenamento para garantir autonomia energética. E isso não é à toa. A IA precisa de energia. Os data centers precisam de energia. Carros autônomos, drones, robôs industriais, computação quântica… tudo gira em torno dela.
E agora, até a Lua entra nesse mapa. Uma startup americana chamada Lonestar Data Holdings está trabalhando para lançar o primeiro data center fora do planeta Terra, mais precisamente na superfície lunar. A missão, que será viabilizada com tecnologia da SpaceX e da Intuitive Machines, quer usar a energia solar da Lua para alimentar um sistema de backup e recuperação de dados, longe das ameaças climáticas e geopolíticas que enfrentamos aqui. Parece ficção científica — mas não está tão distante assim de se tornar realidade. E reforça um ponto essencial: a soberania tecnológica passa, obrigatoriamente, pela soberania energética.
É nesse contexto que o Grupo Rudnik tem atuado com clareza de propósito. Quando fundamos a empresa há mais de 8 anos, nossa missão era uma só: democratizar o acesso à energia limpa, inteligente e descentralizada. Hoje, com soluções em geração fotovoltaica espalhadas por todo sul do Brasil, reafirmamos diariamente esse compromisso com o futuro.
Mais do que instalar painéis solares, criamos soluções personalizadas que ajudam empresas e famílias a se tornarem protagonistas no cenário energético. A cada sistema entregue, monitorado e com manutenção, contribuímos para uma economia mais resiliente, menos dependente de fontes fósseis e mais alinhada com as exigências tecnológicas do século XXI.
O que está por vir exigirá coragem, inovação e responsabilidade. O futuro não será escrito por quem apenas consome energia, mas por quem aprende a produzi-la, armazená-la e compartilhá-la de forma inteligente.
A revolução da IA não será movida a sorte. Ela será movida a energia. E o Grupo Rudnik está pronto para continuar liderando esse movimento.
A convergência entre IA, mobilidade elétrica, automação industrial, computação quântica e cidades inteligentes está em curso. Mas nenhuma dessas inovações se sustenta sem uma base energética sólida. Esse é o nosso chamado. E é também nossa missão.
Estamos prontos para continuar construindo esse futuro — com energia limpa, tecnologia e coragem para transformar.